A arte dos contadores de histórias


Uma dimanica muito interessante ao se trabalhar com alunos nas series iniciais do Ensino Fundamental é o ato de contar histórias. O objetivo é cativar as crianças. Para tanto é necessário mergulhar no que está sendo contado para criar além do texto e enriquecer a atividade atraindo os ouvintes.
Após a invenção da imprensa, a narrativa oral perdeu o status de principal maneira de transmitir saberes. No entanto, há sociedades - como as indígenas - que durante séculos utilizaram apenas a palavra falada para manter sua cultura, geração após geração. Sabe-se hoje que cada forma de passar o conhecimento tem funções diferentes. O livro é valorizado como objeto e veículo de aprendizagem, e o texto escrito se apresenta como uma forma de arte própria, que estimula o domínio de uma técnica diferente daquela utilizada ao falar. Já no ato de contar histórias, ressaltam-se o improviso, a cultura constituída na língua do dia-a-dia e a interação com o público. Um não é melhor que o outro. Ler e contar podem igualmente ser seqüências monótonas de palavras que não produzem um efeito significativo se quem narra não imprime vivacidade e veracidade à cadência da história.

PASSO-A-PASSO Para cativar a platéia



Faça uma seleção de títulos que despertem em você a vontade de passá-los aos alunos. É importante abrir o universo deles para diferentes narrativas, com temas como a vida e a morte, nossa origem e a humanidade, além de mitos.


• Para se familiarizar com a narrativa, treine contando para amigos e familiares


• Comece a narrar para grupos menores, enquanto você conhece as suas possibilidades. Reúna os ouvintes em roda para que eles se sintam próximos de você.


• Escolha recursos, como desenhos, bonecos, músicas e movimentos de dança, com os quais você se sinta mais à vontade.


• Use elementos expressivos, como imitação de vozes e movimentos com as mãos (estalar de dedos e palmas). Empregados na hora certa, eles fazem a diferença.


• Imagine os detalhes de todas as cenas e descubra a melhor maneira de entoar cada trecho (sem se preocupar em decorá-las).


• Preste atenção em alguns refrões ou frases de impacto que podem ser repetidos sempre do mesmo jeito - porque são bonitos ou soam bem.


• Quanto mais a história for contada, maior o número de novas imagens que são incorporadas a cada cena. Esta é a peculiaridade da oralidade: cada um recria o conto.


• Projete a voz na sala e amplie os gestos para que o público não se disperse. Quando o enredo pedir um tom mais suave, todos entenderão o recurso e farão silêncio para ouvir.


• Antes ou depois da narração, conte de onde vem a história: de um livro, de um filme, da mitologia grega ou se aconteceu com alguém conhecido. Assim, a turma fica sabendo que também pode passá-la adiante.


• Ignore as peraltices de alguns e conte a história para o resto da classe. Se alguma coisa que os bagunceiros fizerem permitir, vale incorporá-la à performance, sem quebrar o clima da história.


• Contar histórias sempre envolve alguns imprevistos. O importante é não ter medo. Geralmente, as crianças querem que a narração prossiga. Então, elas vão ajudar você

Mais sugestões pode acessar ao site da Nova Escola

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Alunos do Curso de Licenciatura em História, da Faculdade de Tecnologia e Ciências(EAD)
UP: Santo Amaro/BA.