O teatro de bonecos
Trabalhando, Música em Sala de Aula
Cangaço;
Gerra de Canudo.
Conhecendo um pouco sobre Literatura
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Os alunos poderão aprender o que é literatura. Espera-se que, através destas aulas, os alunos possam perceber o quanto a leitura é importante para o crescimento cultural e até mesmo pessoal. Como a Literatura está diretanebte ligado ao ensino de História. Haja visto que os movimentos literarios representam diretamente os acontecimentos da época em que o autor rsteja inserido.
Duração das atividades
Aproximadamente 100 minutos; 2 (Duas) aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidade de que conhecimentos prévios sejam trabalhados para a efetuação da aula. Estratégias e recursos da aula
As estratégias utilizadas serão:
- Aula interativa;
- Uso do Laboratório de Informática.
Motivação:
O professor deverá iniciar a aula perguntando aos alunos se eles já ouviram falar sobre Literatura. Isto é importante para que o professor possa perceber se os alunos já sabem algo sobre o assunto e o que conhecem, uma vez que é fundamental partir sempre do conhecimento prévio dos alunos.
Atividade
Após os alunos conhecerem o significado da palavra Literatura, o professor deverá apresentar o vídeo Romeu e Julieta uma das mais famosas obras da Literatura mundial.
Após assistirem o vídeo, o professor poderá contar aos alunos que esta obra de William Shakespeare foi tão conhecida e admirada pelas pessoas que tem sido tema de vários filmes (tanto de antigos quanto de modernos) e peças de teatro que contam a história de Romeu e Julieta (protagonistas da obra), inspirando novelistas, dramaturgos etc. Dessa forma, apesar de ter sido escrita há muito tempo, a obra continua sendo atual e tem atravessado gerações, que provavelmente os avós e pais deles conhecem tal história.
Psiu!!!O professor deve propor para os alunos tentar diagnosticar em que momento historico o filme é ambientado.
AULA 4 - Colocando o que aprendeu em prática
Atividade 4:
AULA 3 - A arte de Xilografura
Atividade 3:
Agora que já foi despertado nos alunos o interesse pela Xilogravura é hora do professor demonstrar para os alunos a técnica e iniciar a experimentação com a turma. Enquanto os alunos vão experimentando a nova técnica o professor deve direcionar a produçã ;o em relação aos temas pesquisados na Atividade 2.
O professor deve reservar um tempo da aula para fazer uma discussão sobre o resultado dos trabalhos: as descobertas dos alunos em relação as formas, figura e fundo, uso da luz e sombra, texturas da matriz, impressão e papel; qualidades na impressão, pertinência da imagem em relação ao tema apresentado.
AULA 2 - Trabalhando cordel nas aulas de História
Agora chegou a hora dos alunos produzirem uma pesquisa sobre Literatura de Cordel, Xilogravura e suas curiosidades. Para isso o professor deve dividir a turma em 7 pequenos grupos e propor a escolha dos seguintes temas:
■Literatura de Cordel
■J. Borges
■Xilogravura
■A cultura do Cordel Hoje
■Curiosidades sobre o Cordel
■Artistas que utilizam a técnica da Xilogravura no Brasil hoje
Psiu!!!Para fechar a discussão o professor deve comentar os pontos positivos e negativos de cada apresentação e o que deve ser complementado sobre cada tema, para publicação de um jornal.
AULA 1- Conher a Literatura de Cordel
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Conhecer a literatura de cordel – produção cultural, análise da linguagem verbal e não verbal e o suporte. Compreender a técnica da xilogravura (conhecer o processo de entalhe e impressão). Conhecer artistas que trabalham com a literatura de cordel. Valorizar as diversas culturas do país, sua contribuição para a identidade nacional. Reconhecer a influência da cultura nordestina em outras culturas no Brasil. Duração das atividades.
Atividade 1:
Para iniciar a discussão sobre Literatura de Cordel o professor deve instigar os alunos com o rema proposto.
Depois que os alunos já despertarem o interesse pela Literatura de Cordel, assistam aos filmes “A Moça que Dançou Depois de Morta” ou “Cordel Vivo” e discutir os seguintes pontos:
- o perfil do personagem principal,
- exemplos na sociedade,
- valores expressados na mensagem,
- linguagem: verbal e não verbal,
- o suporte (animação) em relação a técnica (xilogravura).
Curta - A Moca Que Dancou Depois De Morta
Psiu!!!Outro exemplo de Literatura de Cordel é o filme “Cordel Vivo” que traz uma poesia de cordel narrada e reproduzida em desenho animado, com as ilustrações típicas dos folhetos originais. Disponível no Porta Curtas em http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=1551
Lampião e a Literatura de Cordel
Chegada de Lampião no céu - Cordel
A Chegada de Lampião no Inferno - Cordel
A dualidade da Literatura de Cordel
Ao assistir aos dois vídos podemos obsevar que a Literatura de Cordel Lampião é visto como herói no misto de bandido. No cordel, o cangaceiro é criminoso e lutador pela justiça no sertão nordestino.
CORDEL: O NASCIMENTO DE JESUS
O Nascimento de Jesus, Um Cordel sobre o Natal. Textos: Euriano Sales Ilustrações: Meg Banhos Locução e Edição: Euriano Sales Trilha: Sa Grama
Linteratura de Cordel: O Lobisomem e o Coronel
Uma animação brasileira de alta qualidade!! Baseada em literatura de cordel e narrada por um repentista!! Créditos a Italo Cajueiro e Elvis Kleber Figueiredo.
Uso de Jogos para complementar as aulas de História
Segui o link abaixo:
http://www.ribatejo.com/hp/passatempos/actividades.asp
Aula prática
A superação da didática tradicional
Visitando um Museu
Aula expositiva
Será que depois da introdução de tantos recursos tecnologicos nas escolas a oralidade perdeu espaço para esses recursos?
Como trabalhar a poesia nas aulas de História
O professor pode começar recitando um poema curto ou apenas alguns versos e fazer perguntas aos alunos a respeito do texto, como por exemplo: quem é o autor? O que ele estava pensando quando escreveu? Qual o assunto do texto?
As perguntas irão despertar nos alunos reflexões e divergências quanto às interpretações, o que é ótimo, já que o professor poderá enfatizar o valor maior da poesia, o qual é o das possibilidades de comunicação que cada uma pode trazer.
O objetivo de se trabalhar a poesia em sala é o de estimular a oralidade, a criatividade e a reflexão a respeito de fatos da vida de cada aluno. Além disso, o educador pode trabalhar a escrita de poesias, contudo deixar os alunos livres de temas, para que seus anseios interiores sejam retratados enquanto escreve.
Logo, em uma só aula o estudante vai ter estimulado diversos pontos de aprendizagem: leitura, interpretação, criação, reflexão.
Importante: Para as turmas iniciais a professora pode começar com pequenos poemas, como a parlenda ou mesmo o trava-línguas, além de músicas com letras em rima, como a cantiga de roda.
A arte dos contadores de histórias
• Para se familiarizar com a narrativa, treine contando para amigos e familiares
Videos de Literatura de Cordel
Propostas para utilização de videos sobre Literatura de Cordel na sala de aula:
1) Analizar os Videos sugeridos abaixo;
2) Criar novos vidos através da ferramenta Windows Movie Maker.
Segue os vídos abaixo como fonte para novas inspirações.
Literatura de Cordel
O casamento do Curió
A Arvore do Dinheiro
O que é Literatura de Cordel?
Texto de:
Francisco Diniz
Literatura de Cordel
É poesia popular,
É história contada em versos
Em estrofes a rimar,
Escrita em papel comum
Feita pra ler ou cantar.
A capa é em xilogravura,
Trabalho de artesão,
Que esculpe em madeira
Um desenho com ponção
Preparando a matriz
Pra fazer reprodução.
Mas pode ser um desenho,
Uma foto, uma pintura,
Cujo título, bem à mostra,
Resume a escritura.
É uma bela tradição,
Que exprime nossa cultura.
7 sílabas poéticas,
Cada verso deve ter
Pra ficar certo, bonito
E a métrica obedecer,
Pra evitar o pé quebrado
E a tradição manter.
Os folhetos de cordel,
Nas feiras eram vendidos,
Pendurados num cordão
Falando do acontecido,
De amor, luta e mistério,
De fé e do desassistido.
A minha literatura
De cordel é reflexão
Sobre a questão social
E orienta o cidadão
A valorizar a cultura
E também a educação.
Mas trata de outros temas:
Da luta do bem contra o mal,
Da crença do nosso povo,
Do hilário, coisa e tal
E você acha nas bancas
Por apenas um real.
O cordel é uma expressão
Da autêntica poesia
Do povo da minha terra
Que luta pra que um dia
Acabem a fome e miséria,
Haja paz e harmonia.
Se quizer acompanhar a música
pode assistir ao video logo abaixo
Literatura de Cordel
Através dos versos criados na Literatura de Cordel, podemos estudar a história do Nordeste de uma forma crítica e ao mesmo tempo agradável, diferente dos livros didáticos que pouco aborda problemas enfrentado pelas populações nordestinas, tais como a seca, a pobreza, a questão da terra, as disparidades sociais etc. Tentando preencher esta lacuna Sugere-se, como recurso didático, a literatura de cordel enquanto registro cultural, que trata dessas questões, já que é preciso se analisar os fatos históricos não somente a partir das versões oficiais, da fala dos políticos e jornais tendenciosos, mas também através das representações dadas pelos poetas de cordel que, através dos folhetos, mostram outras visões de momentos históricos vivenciados
e testemunhados por eles. Esse rico material de estudo histórico-social pode ser significativo para se avaliar as versões que circulam em diferentes meios sociais, permitindo que se resgate uma série de atitudes críticas entre os chamados setores populares. Nesse sentido, estudar através da produção acultura popular é estar aberto a todas as possibilidades, desvencilhar se dos conceitos e preconceitos, privilegiando códigos e significados simbólicos partilhados entre sujeitos sociais de um mesmo espaço geográfico e de um mesmo tempo histórico. Esse rico material de estudo histórico-social pode ser significativo para Avaliar os versões que circulavam em diferentes meios sociais, permitindo que se resgate uma série de atitudes críticas entre os chamados setores
populares. Mas, é preciso ter cautela em relação a uma concepção que dota a cultura popular de sinais absolutamente positivo e contestadores, frente à cultura dominante, em relação à qual haveria total autonomia.
Para tanto, propõi-se então alguns caminhos e/ou sugestões para o estudo da História através da Literatura de Cordel:
do livro didático?
2) Apresentação do autor: como um narrador, uma testemunha ou uma personagem da história?
É possível identificar a origem regional e social do autor?
3) Apresentação da narrativa: como forma de uma reportagem, um ensinamento, um
aconselhamento, um protesto ou uma contestação?
4) Personagens principais e secundários: trata¬-se de heróis positivos, heróis negativos,
heróis ambivalentes, ou são feitas caricaturas desses heróis? Como se dão às relações entre
essas personagens?
5) Que valores são passados, pelo autor, através do texto: uma visão maniqueísta, uma
preocupação com a moral, uma justificativa, uma aplicação da justiça?
6) Quais são os recursos usados pelo autor: uma peleja, um diálogo com o céu ou com o
inferno, ou apenas uma narrativa de acontecimentos?
7) Como é escrito o poema: ele traz regionalismos, gírias, ditos populares, crenças ?
Um dos cangaceiro muito cantado na poesia de folhetos é Virgulino Ferreira da
Silva, o Lampião. O poeta Francisco das Chagas Batista nos conta que ao
ser preso Lampião passou a governar, pelas armas
o sertão nordestino, estabelecendo decretos, como podemos verifica
a seguir:
“Diz o primeiro decreto
No seu artigo primeiro:
¬Todo e qualquer sertanejo,
Negociante ou fazendeiro,
Agricultor ou matuto
Tem que pagar tributo
Que se deve ao cangaceiro.
No paragrapho primeiro
Desse artigo elle restringe
A lei somente aos ricos
Dizendo:¬ a lei não attinge
Ao pobre aventureiro
Pois que não possue dinheiro
Diz que não tem e não finge.”
(Os decretos de Lampeão)
Através dessa literatura em verso podemos perceber que as representações sobre os cangaceiros diferem das encontradas
nos livros didáticos e/ou na literatura oficial. Quase sempre tratados
como bandidos nestes espaços, os cangaceiros dos cordéis são ao menos mais contraditórios: podem ser assassinos e possuir sentimentos
de amor; podem roubar, mas ajudar aos necessitados. Bem mais variada e
polissêmica, embora sempre violenta, dever ter sido a realidade do cangaço.
O cinema na sala de aula
Cabe, a recomendação de um planejamento prévio através do qual o educador tenha clareza quanto aos objetivos relativos à utilização do filme; se a produção será utilizada na íntegra ou apenas alguns trechos da mesma (e quais seriam, nesse caso as seqüências selecionadas); qual a relação entre o filme e os conteúdos que estão sendo trabalhados em sala de aula; que elementos principais devem ser destacados antes, durante e depois da apresentação da película; e, obviamente, as atividades que serão realizadas em função da utilização do filme em correlação de forças com as aulas sobre os temas trabalhados na produção, os materiais didáticos de apoio ao curso além de outros referenciais que eventualmente sejam pedidos ou sugeridos como ponto de apoio para as discussões e projetos fomentados.
FILMOTECA
Nome do fime, Ano e Diretor
Pré-história
A Guerra do Fogo 1981 Jean-Jacques Annaud
História Antiga
Os Dez Mandamentos 1923 Cecil B. DeMille
Cleópatra 1963 Joseph L. Mankiewicz
Feudalismo
As Cruzadas 1935 Cecil B. DeMille
As Aventuras de Robin Hood 1938 Michael Curtiz
Formação dos Estados nacionais
Joana D'Arc 1948 Victor Fleming
Renascimento
Romeu e Julieta 1968 Franco Zeffirelli
Expansão marítima européia e colonização da América
O Descobrimento do Brasil 1937 Humberto Mauro
Reforma e Contra-Reforma
Lutero, Pobre Homem 1964 Franz Peter Wirth
O Rei Pasmado e a Rainha Nua 1991 Imanol Uribe
Absolutismo
Elisabeth 1999 Shekhar Kapur
Mais sugestões de Filmes clik no link abaixo:
http://w.ww.facape.br/claudemirovilaca/filmes.htm
TV & Educação
Vídeo de História: Rebeliões no Império(TV Escola)
TV & Educação
Podemos acreditar na democratização do Ensino através da força de penetração da Televisão. Ela possibilita a transmissão de sinais, via satélite, que liva informações em tempo real a pessoas geograficamente distantes. A Educação e Conhecimento podem chegar mais perto das pessoas.
Apesar de ter sido implantada há pouco tempo no Brasil, a importância da Televisão na Educação foi percebida já na década de 60 quando a TV Cultura com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo criam a experiência pioneira do ensino através da Televisão com um telecurso que prepara os candidatos ao exame de admissão ao ginásio (5ª à 8ª série). Inicialmente, os telecursos eram apresentados por professores. Com o passar do tempo, perceberam que apesar de ser um curso poderia ser mais atrativo e colocaram os artistas de novelas como apresentadores.
Almanaque Educação 1968
Nossa Língua - Desafio: Crase
TvCultura - De onde vem o açúcar - KIKA
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História Cantada - Liberté, Egualité, Fraternité
História Cantada - Não se Podia Falar
História Cantada - Assim se fez o Brasil
Linguagem Musical na Sala de Aula
Atualmente as diferentes linguagens envolvem os aspectos educacionais e influenciam na construção do conhecimento histórico. Cabe ao bom educador saber usar os vastos recursos dos meios de comunicação e informação disseminados, numa perspectiva construtivista visando uma educação transformadora. O uso da linguagem musical é sem duvida uma alternativa acessível para que as aulas possam ser mais dinâmicas.
A Música não deixa de ser uma experiência cotidiana na vida do homem. A música retrata de forma significa, assim como a literatura e a arte diferentes tempos e lugares a qual seus compositores estão inseridos. O uso da Música como documento histórico deve ser usado porque a música retrata o pensamento do autor, o seu posicionamento político, visão de mundo, como foi feita, o significado para época, persistências ao longo do tempo. Trazendo uma relação de presente, passado e futuro, enfocando numa realidade de dimensão histórica tempos e espaços, vida cotidiana, comparação, semelhanças, contrastes mudanças e resistências.
Tem grande importância para a memória nacional. Pois através da música podemos relembrar vários períodos na nossa história. Como haja vista que o compositor da musica tente a retratar a sua própria realidade. Como no caso da música “como nossos pais de Belchior. A música foi escrita nos anos 70 época da ditadura militar no país. na letra da musica percebemos a forte presença do positivismo, trás a idéia de um novo mundo com novos pensamentos e ideologias.
Outra passagem importante na música é quando o compositor se refere a inovação onde o autor escreve: “Mas é você que ama o passado e que não vê/ Que o novo sempre vem...”. De fato o novo surpreende. É dito aqui que ninguém busca novos horizontes e pensamentos, e é urgente essa necessidade de busca. Se já é difícil para inovar no começo do século XXI, onde o conformismo é maior e a ostentação também, imagine em tempos de ditadura militar.
Desta forma analisando a música de forma critica percebe-se que elas não são apenas emotivas ou contagiantes, mais que inúmeras músicas têm uma importância histórica muito relevantes, para entendemos o momento histórico em que ela foi escrita.
História Cantada - Gérson Guimarães
Historia em quadrinhos
Sugestão de Histórias em Quadrinhos para
XAXADO é neto de um famoso cangaceiro que vivia com o bando de Lampião. Sensível, alegre e sempre atento às belezas e problemas da vida no campo, Xaxado é como um sol ao redor do qual circulam todas as outras personagens e histórias da turma.
A Turma do Xaxado é formada por personagens tipicamente brasileiros, cada um com seu jeito próprio de falar, pensar e agir, passando pelas várias classes econômicas, graus de instrução
Charges
NO ENSINO DE HISTÓRIA
Definição
Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas.
História em quadrinho é uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o objetivo de narrar histórias dos mais variados gêneros e estilos.
Cartum é uma narrativa humorística, expressa através da caricatura e
normalmente destinada à publicação em jornais ou revistas.
INTRODUÇÃO
Trazemos uma proposta do uso da charge, cartum e a história em quadrinhos, como valiosos recursos didático possível de ser facilmente utilizado em sala de aula no decorrer do processo ensino-aprendizagem. Tal atividade requer a compreensão e interpretação da charge, com base nas referências que o aluno possa realizar de acordo com seu conhecimento de mundo. Outro aspecto importante na utilização desses recursos é a sua proximidade com o cotidiano, pois o cartum e as histórias em quadrinho geralmente são encontrados em jornais e revistas tratando temas atuais, divertindo e marcando épocas. Além disso, permite que o aluno passe a entender a imagem como discurso, atribuindo-lhe sentidos sociais e ideológicos. Sabe-se que a valiosa contribuição dos aspectos visuais são bem recebidos pelos alunos
A proposta da utilização desses recursos iconográficos vem para conseguir unir conceitos, conteúdos e normas ao conhecimento de mundo do discente, para que dessa forma o aprendizado não seja passageiro, que se mantenha e evolua conforme as novas informações que o aluno for recebendo ao longo de sua formação acadêmica. A charge, o cartum e a história em quadrinho, fazendo com que o aluno consiga entender o que se passa, e não tenha que decorar ou repetir as normas e os padrões que estão sendo ensinados.
Ela deve ter uma ligação direta com o conteúdo que está sendo lecionado no momento, não se desviando do assunto em foco, isto é, o professor como orientador destes recursos, deve ter objetivos pedagógicos em relação à escolha do material a ser trabalhado, para que este não se perca durante o processo de compreensão e de interpretação, e assim consiga trocar informações sobre o conteúdo que está sendo passado. Essas escolhas devem ser encaradas tão significativas como se faz na escolha dos materiais didáticos que são levados pra sala de aula.
Lançar mão destes recursos em sala de aula é dar ao aluno a oportunidade de está interagindo com outros universos, conhecer outros discursos, debater sobre sua realidade e ter novas maneiras de expressar uma opinião, estando atualizado com o que está acontecendo ao redor. Dessa forma, o trabalho a ser realizado pode ajudar a melhorar a qualidade das aulas, diminuir os índices de evasão e repetências entre os alunos e estimular os professores a modificar sua prática pedagógica com o objetivo de modificar o papel passivo do aluno (mero receptor de conhecimentos) tornando-o um ser ativo e participativo podendo mudar a realidade na qual está inserido. Tendo em vista que essa é uma das formas em que propomos para trazer uma discursam na melhoria do ensino de história, ressaltarmos de que há outras formas de tornarem as aulas mais construtivas, como: (literatura, fotografias, filme, cordel, entre outros), não deixando apenas o professor, juntamente com o livro didático reproduzir conhecimentos, mas que o aluno possa ter uma visão critica dos conteúdos de História. Contudo, a charge, o cartum e a história em quadrinho possuem uma dosagem cômica, crítica e irreverente em uma medida suficiente para colaborar com o ensino de História.
Pode-se concluir que o uso desses recursos em sala de aula é um poderoso aliado dos professores. Tendo um grande aproveitamento, já que através do uso da iconografia juntamente com o humor que é uma das características desses recursos, sem deixar de lado a critica que eles carregam, que vai ser fundamental para o despertar do aluno para o ensino de história.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As imagens invadem cada vez mais o nosso cotidiano, tornando impossível deixar de lado as possibilidades que oferecem no campo pedagógico e no cotidiano da sala de aula. Sabe-se que as reflexões teóricas sobre a utilização da imagem ou sobre as iconografias ou ainda os trabalhos sobre a pedagogia do olhar, são ainda recentes, e no caso da escola brasileira quase inexistente. Percebemos que há na charge, no cartum e na história em quadrinho um grande potencial para serem utilizados em salas de aula, a “maioria dos estudantes”, rejeita a disciplina de História por ainda ter uma concepção de a História tradicional predominar. O uso desses recursos em sala de aula possibilitaria mais descontração, o que levaria o estudante a se interessar pelo conteúdo transmitido. Assim o professor tornaria suas aulas mais interativas.
USO DE NOVAS TECNOLOGIAS NA SALA DE AULA
Baseando-se na história da tecnologia educacional e em uma análise
Fazemos uma relação entre ser humano - máquina - realidade, examina usos das novas tecnologias da informação caracterizados como inovação conservadora em educação, como também aspectos da comunicação na sala de aula que podem ser transformados, ampliados ou reduzidos com os recursos da informática
História da Tecnologia Educacional
Ao tratarmos de novas abordagens de comunicação na escola, mediadas pelas novas tecnologias da informação, estamos tratando de Tecnologia Educacional. O primeiro estudo sobre o uso de novas linguagens tecnológicas na sala de aula foi realizada a partir de 1920 nos EUA por Larry Cuban. O pesquisador estudou a introdução do rádio, filme, TV e computador em escolas norte-americanas, abrangendo a literatura desde o início deste século até meados da década de oitenta.
Sua principal conclusão é que o uso de artefatos tecnológicos na escola tem sido uma história de insucessos, caracterizada por um ciclo de quatro ou cinco fases, que se inicia com pesquisas mostrando as vantagens educacionais do seu uso. Após algum tempo são lançadas políticas públicas de introdução da nova tecnologia nos sistemas escolares, terminando pela adoção limitada por professores, sem a ocorrência de ganhos acadêmicos significativos. Em cada ciclo, uma nova seqüência de estudos aponta prováveis causas do pouco sucesso da inovação, tais como falta de recursos, resistência dos professores, burocracia institucional, equipamentos inadequados.
Após algum tempo tenta-se introduzir novamente essas novas tecnologias nas escolas, com seus defensores argumentando que foram aprendidas as lições do passado, que os novos recursos tecnológicos são mais poderosos e melhores que os anteriores, podendo realizar coisas novas, conforme
demonstram novas pesquisas.
No Brasil a introdução de recursos tecnológicos nas escolas teve uma maior resistência. Também houve uma política de rádio na educação, seguida de outras com grandes investimentos nas televisões educativas em todo o país, sempre acompanhadas de discursos inovadores. No início dos anos oitenta iniciaram-se as primeiras políticas públicas em informática na educação. O primeiro projeto de âmbito nacional priorizou a pesquisa, dotando cinco universidades públicas com verbas do Projeto EDUCOM, que não chegou a atingir muitas escolas, mas produziu um bom contingente de recursos humanos nas instituições beneficiadas
A nível nacional, o uso dessas tecnologias na educação tem numa visão geral tem sido otimista. Com o término do EDUCOM, foi lançado um programa de Centros de Informática Na educação nos estados, CIEDs, considerado um sucesso por alguns, mas que na realidade praticamente não afetou as salas de aula na grande maioria do país.
Atualmente estamos vivendo um outro estágio, com uma política federal de se colocar 100 mil computadores em escolas públicas e treinar 25 mil professores em dois anos, através do projeto PROINFO cujo ponto divergente de políticas passadas é a intenção de se alocar quase metade do dinheiro para formação de recursos humanos, procurando evitar os erros cometidos em programas deste mesmo governo como o vídeo escola, onde a ênfase maior foi na
colocação de equipamentos nas escolas.
Enfim, apesar de ter havido avanços significativos , algumas falhas desta política já podem ser notadas, como a não utilização adequada desses recursos na escola, ou mesmo a falta de treinamento eficaz dos professores. O que se pode notar é que alguns deles não tem nenhum conhecimento prévio do uso dessas tecnologias. Nesse caso não podemos colocar a culpa apenas no nas políticas educacionais. Mais o próprio professor tem uma parcela de culpa nesse caso. Pois o professor precisa se manter atualizado o mínimo possível, sendo inadmissível que um professor num mundo globalizado e informatizado que estamos inserido ainda hoje desconheçam o básico dessas tecnologias.
Bibliografia:
CUBAN, L. (1986). Teachers and Machines: The Classroom use of Technology Since 1920. NY, Teachers College Press
VALENTE, J, Almeida, F. (1997). Visão Analítica da Informática na Educação no Brasil: A Questão da Formação do Professor. Revista Brasileira de Informática na Educação.(SBC-IE, UFSC), n. 01, setembro 1997, pp.45-60.